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Dinâmica do mercado imobiliário: absorção líquida, bruta e taxa de vacância

  • Foto do escritor: Elos
    Elos
  • 21 de out. de 2024
  • 2 min de leitura
São Paulo

Absorção Líquida: crescimento e desafios nas principais regiões


A absorção líquida é um indicador que reflete a variação no nível de ocupação de imóveis, levando em consideração tanto as novas locações quanto as devoluções. No panorama atual, a região de Chucri Zaidan se destaca, liderando com uma absorção líquida de 22.182 m², consolidando-se como a área de maior demanda e crescimento contínuo. Logo em seguida, as regiões de Faria Lima/Pinheiros e Paulista aparecem com absorções líquidas de 11.723 m² e 10.740 m², respectivamente, reforçando seu apelo no mercado imobiliário.


As regiões de Berrini e Vila Olímpia, que também foram incluídas na análise, apresentam desempenhos mais modestos, com absorções de 1.629 m² e 987 m², sinalizando uma expansão mais lenta.

Por outro lado, áreas como Vila Leopoldina e Chácara Santo Antônio enfrentam desafios significativos, registrando absorções líquidas negativas de -7.432 m² e -133 m², respectivamente. Isso indica que essas regiões estão perdendo mais ocupantes do que conseguindo novos, apontando dificuldades em reter locatários.


Absorção bruta: números expressivos em novos contratos


Já a absorção bruta, que contabiliza exclusivamente os novos contratos de locação, reforça a liderança de Chucri Zaidan, que teve um total de 29.128 m² em novos contratos. Faria Lima e Paulista mantêm números expressivos, com 11.633 m² e 11.225 m², consolidando-se como áreas de alta atratividade para novas locações.


As regiões de Berrini e Vila Olímpia também mantêm atividades consistentes, com novos contratos de 2.336 m² e 5.182 m², mostrando um fluxo estável de ocupação. No entanto, Chácara Santo Antônio não registrou absorção bruta significativa, enquanto Vila Leopoldina contabilizou apenas 2.593 m², indicando um dinamismo menor no volume de novos contratos nessas áreas.


Taxa de vacância: indicador crucial de ocupação e oportunidades


A taxa de vacância é um indicador crucial que mostra a porcentagem de espaços disponíveis para locação em relação ao total de imóveis. Berrini se destaca com a menor taxa de vacância, de 3,37%, posicionando-se como uma das regiões mais ocupadas, o que atrai investidores e locatários em busca de estabilidade. Vila Olímpia e Nova Faria Lima também apresentam baixas taxas de vacância, com 14,35% e 9,93%, respectivamente, indicando uma demanda estável e contínua.


Em contrapartida, regiões como Chácara Santo Antônio e Vila Leopoldina enfrentam maiores desafios, com taxas de vacância elevadas de 45,23% e 31,34%, respectivamente, refletindo dificuldades em atrair novos locatários ou manter os atuais. Embora Chucri Zaidan tenha mostrado desempenho positivo em absorção líquida e bruta, sua taxa de vacância ainda é relativamente alta, chegando a 24,95%, sugerindo que há potencial para mais crescimento. Alphaville também segue essa tendência, com uma vacância de 24,22%.


Masp - SP

Resumo geral: líderes de mercado e desafios regionais


Ao analisar a absorção líquida, absorção bruta e taxa de vacância em conjunto, percebe-se que Chucri Zaidan, Faria Lima e Paulista lideram o mercado imobiliário, com alta demanda e taxas de vacância mais controladas. Berrini e Vila Olímpia também se destacam positivamente, mantendo um equilíbrio entre novos contratos e uma taxa de vacância moderada.


Em contraste, Vila Leopoldina e Chácara Santo Antônio permanecem em uma situação desafiadora, com alta vacância e baixa absorção, evidenciando a necessidade de estratégias para atrair novos locatários e reverter essa tendência negativa nessas regiões.

 
 
 

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